terça-feira, 4 de novembro de 2014

Capítulo realiza o Dia em Memória a Frank S. Land



Na tarde do último sábado (1), membros do Guardiões das Sete Chamas realizaram o Dia em Memória a Frank Sherman Land. Nesse dia, os membros de nossa Ordem são estimulados a relembrar a história de vida do nosso fundador. “Dad” Land dedicou sua vida ao crescimento e à expansão da Ordem DeMolay, por isso, nada mais justo que a observância desta data deva ser agendada em um dia próximo a oito de novembro, dia em que o nosso fundador morreu, para lembrá-lo e prestar um tributo à sua memória.

Durante a última semana, o Mestre Conselheiro incentivou os irmãos para escreverem um texto, falando sobre Dad Land, ressaltando a importância na vida de cada um deles e assim, prestar uma homenagem ao nosso fundador. No sábado, os irmãos se reuniram no templo da Loja Maçônica Mizael Teotônio Pereira nº 23, para fazer a leitura de textos. Após lerem os textos, os DeMolays falaram sobre os ensinamentos passados por Land a cada um deles. O Mestre Conselheiro Estadual do RN, o irmão João Vitor, também estava presente no momento e aproveitou para falar sobre a importância dessa homenagem.

Confira abaixo o texto do irmão Gabriel Araújo, que foi escolhido entre os irmãos, como a melhor homenagem:

TEMPOS SOMBRIOS

Certa noite adormeci e sonhei... não era eu, mas sim alguém que conhecia. Uma Senhora dava-me um envelope e nele tinha dinheiro. Lembro-me de ter entrado em uma instituição, mas vim perceber muito tempo depois que eu a conhecia... Era a Maçonaria. Estava alegre, falava com todos os irmãos e naquele momento as lembranças vieram-me, visualizei o tempo em que eu estudava na escola Dominical, quando estudava artes, enfim, não entendia como sabia aquilo.

Então, no sonho, passeava pela rua e recebi uma ligação, era o irmão Sam Freet que pedia para eu acolher um jovem rapaz de 17 anos, seu nome era Lous Gordon, um rapaz aparentemente confuso, perdera seu pai na guerra, tinha um olhar de súplica, recebi-o e logo já o considerava meu filho, rapaz trabalhador, educado e acima de tudo honesto, não restava dúvidas que por minha causa, aquele jovem garoto pôde ver novamente a esperança. Notícias saiam constantes e os jornais anunciavam diariamente crianças que perdiam seus pais por causa de uma estúpida guerra, essas, que assim como Lous, precisavam de ajuda, necessitavam de alguém que as devolvessem a felicidade.

Decidi então montar um clube, era um dia frio e estranho, estava nublado e em minha casa recebia mais oito crianças, todos órfãos e precisavam de um modelo masculino para enfrentarem a situação. O clube deu muito certo, logo escolhemos um nome e sete virtudes para serem seguidas, diversos outros jovens entraram, eu vi minha criação crescer, mas era de se esperar que ninguém é para sempre e logo faleci. Diante de um brilho intenso me vi em um local que jamais havia visto, muito branco e luz calma, local aconchegante e seria perfeito se ao eu olhar para baixo não visse a mim, dentro de um caixão, sendo levado por aqueles que acolhi. Leram palavras bonitas, fizeram saudações, se despediram e me enterraram.

Pode parecer triste, mas vi que não era, pois cada um deles viraram homens de respeito, ajudaram sua comunidade e também os necessitados, acolheram mais jovens e formaram uma ordem forte e próspera, vi ela se espalhar pelo mundo, quando finalmente acordei. Parei um minuto e refleti sobre a visão que tive. Lembrei dos rostos triste e desamparados daquelas crianças, refleti sobre o que eles se tornaram e também nas pessoas que sorriram por causa deles. Pensei na esperança que eles levavam. Todos, por mais horrível que havia sido seu dia, poderia ter uma noite melhor se aquele grupo fosse distribuir um pedaço de pão a eles. Eu vi remédios ser entregues, eu vi cada um ajudar os necessitados, vi eles levando conhecimento.

Pensando no sonho percebi que queria ser como eles, quero receber obrigados cheios de sentimento, quero ajudar os outros, mas uma voz veio em minha mente. Seria alguém que eu conhecia? Um fantasma? Não. Era acalmador, a voz dizia: “Você pode, filho, pois assim como eles, eu te chamei para isso! Nunca desvie das virtudes, são elas que vos torna fortes” e então sem saber o porquê eu respondi: “Certo, tio Frank, eu sou um DeMolay!”.

Gabriel Araújo de Souza


Reunião Ritualística
Na parte da noite, o irmão João Vitor aproveitou sua visita em nossa cidade, para participar de uma Reunião Ritualística de nosso Capítulo. Na ocasião, o MCE parabenizou os irmãos pelas atividades realizadas durante a atual gestão, ressaltando o empenho de todos.




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